Is it a chance?

Fanfics sobre a minha série favorita, The vampire diaries.

Is it a chance?


Classificação indicativa: 15 anos
Shipper (casal principal): Damon e Elena
Tipo: Romance com uma tentativa falha de Comédia
Resumo: Damon é irmão do namorado de Elena, Stefan. Mas tanto o vampiro quanto sua cunhada desenvolvem em seu interior um sentimento proibido, que irá lhes causar diversos obstáculos.
Quando um misterioso colar, um vampiro vingativo e outros contratempos surgem na vida dessas pessoas, elas tem que provar para si próprias o poder e a força de vontade que existem dentro deles, bem como a intensidade de seus sentimentos.

CAPÍTULO 1

- Hey, Damon, você viu o Stefan? – eu falei, assim que estacionei o carro na frente da casa dos Salvatore.

- Mais uma vez, a “Eleninha” veio ver o Stefan.

- Vamos Damon, sem ironias, por que eu estou com pressa.

- Ok, senhora estressada. Ele está lá em cima, no quarto.

- Obrigada.

- Hey Elena, eu posso entrar lá a qualquer momento, por isso, nem tentem aprontar.

- Damon, para o bem da humanidade, cala a boca!

- Ok, ok! Educada!

Subi as escadas de dois em dois degraus, precisava falar com o Stefan o mais rápido possível. Por que essa casa tem que ser tão grande? O primeiro quarto que eu olhei foi o dele. Como não estava, procurei nos outros quartos (menos no do Damon. Nem morta eu quero entrar naquele quarto, me dá calafrios só de pensar). Depois de quatro quartos, encontrei-o mexendo em uns papéis espalhados pela cama.

- Oi amor! – eu falei, dando-lhe um beijo. – Novidades sobre Klaus?

- Oi Elena. Nenhuma. Eu estava olhando nesses diários e documentos, tentando imaginas uma rota pela qual ele pudesse seguir. É muito difícil tentar estar um passo a frente dele.

- Relaxa amor! A gente ainda tem tempo! Lembre-se de que ele não pode fazer nada sem Katherine, e ela está trancada lá no porão.

- Nós não temos tempo, Elena! Quanto mais rápido eu resolver isso tudo, mais rápido você estará em segurança!

- Mas Stefan, eu sou a cópia da Katherine. Sempre vai haver mais alguém interessado em me ver morta ou servindo de sacrifícios para rituais bizarros.

- Por favor, Elena, não temos tempo para sarcasmo.

- Ok! Vou te deixar trabalhar então! “Divirta-se”. – Saí sem mais palavras. Aquele comportamento do Stefan está me levando a loucura.

Desci novamente as escadas, desanimada. Nosso aniversário de 6 meses de namoro, e ele está “muito ocupado” pra comemorar comigo. Aliás, está muito ocupado até para lembrar-se da data, pelo jeito. E pior: eu tinha desmarcado o picnic com a Caroline para passar esse dia com ele. Vampiro teimoso.

Estava indo em direção ao carro, mas quando abri a porta, em questão de um piscar de olhos, Damon estava sentado no banco do motorista.

- Aonde você pensa que vai? – disse ele, em tom de deboche (como sempre)

- Para casa, Damon. Isso se, é claro, você me deixar sair com o meu carro.

- O Stefan fez de novo, né? Cara, eu falei pra ele parar de tentar agir como eu!

- Essa atitude dele já está irritando! Mas enfim... vou pra casa, assistir um filme.

- E se, ao invés de você ir para a sua casa lamentar o fato de seu namorado ser terrivelmente preocupado, nós sairmos, só eu e você? Como amigos, é claro!

- Normalmente, eu até discordaria, mas sabe que pode ser legal? – toquei meu pescoço procurando meu colar de verbana. É, ele ainda estava aqui, o que quer dizer que eu disse isso por vontade própria.  Por que eu fiz isso?

- Então vamos! – Em uma fração de segundos, Damon havia aberto a porta do carro, me pego no colo e me posto sentada. – Próxima parada: Shopping!

O dia foi divertido. Com certeza Damon me surpreendeu. Assistimos a um filme (uma comédia romântica). Isso foi um pouco estranho, considerando que eu estava assistindo uma comédia romântica cm o meu cunhado no meu aniversário de 6 meses de namoro. Depois, fizemos compras e comemos batata frita (quando eu sem querer joguei uma batata cheia de molho na blusa do Damon). Quando cheguei em casa, depois de toda a diversão, fui ver as sacolas, e de repente vi algo que não devia estar lá.

- Mas o que... Damon?

FIM DO CAPÍTULO.


CAPÍTULO 2

Damon ainda estava sentado no meu sofá quando o chamei. Por um minuto, eu pensei em pedir o que ele fazia lá, mas eu deveria saber que ele não iria embora tão cedo. Damon só queria deixar o Stefan preocupado, mas eu sabia que isso não ia acontecer. Stefan confiava em mim. Decidi que tinha coisas mais importantes pra perguntar.
- Foi você quem colocou isso na minha sacola?
- O vestido? Sim! Eu quis fazer uma surpresa e... – eu interrompi
- Eu não estou falando do vestido megacurto e hipersensual que eu com certeza não usarei. Eu estou falando disso... – falei, apontando para um colar com um rubi enorme e de um vermelho muito escuro escuro, que, pela aparência, devia ser de 1930, mais ou menos.
- Não. Acredite, eu teria colocado algo mais útil... como um biquíni, por exemplo. Jóias são supervalorizadas na sociedade atual.
- Deixa de ser abusado, Damon! Eu não sei quem colocou isso na minha sacola, mas eu vou devolver amanhã mesmo na loja.
- E por que você faria isso? Deixa que eu respondo: pois você é uma menininha muito boazinha, e se você não pagou por ele, ele não é seu! E a mamãe sempre ensinou pra não roubar bala no supermercado! – falou ironicamente.
- Exatamente! Que menininho esperto você é! Aprende tudo rapidinho! – falei mais irônica ainda.
Peguei o colar na mão, e foi como se uma luz dentro do rubi acendesse. Por causa do susto, joguei ele dentro da sacola. Decidi que não ia mais pegá-lo na mão!
- Esse treco me dá calafrios! – eu disse. – Mais um motivo para eu devolver.
- Que seja, Elena! – Damon virou s costas e saiu.
No outro dia, eu voltei para a loja e devolvi o colar. Mais tarde, meu celular toca. Era o... Damon?
- Alô! Elena? Temos que conversar. Sabe aquele colar, de ontem? Então.... eu andei pesquisando,e pelo que eu encontrei, é um amuleto místico que fornece poderes estranhos a quem o possui. Mas eu tenho que mostrá-lo para a Bonnie, por que ela vai explicar melhor do que aquele diário idiota onde eu achei isso.
- Como você está com o colar, Damon? E outra: você pesquisou? Não estou te reconhecendo!
- Sim Elena. Eu também me esforço para as coisas acontecerem às vezes. Eu peguei aqueles antigos diários e li! Um por um!
- Meu Deus Damon! Você me surpreendeu! Mas espera! Você não me falou como conseguiu o colar de volta!
- Simples Elena! Eu roubei!
Depois disso, a única coisa que eu ouvi foi o som do telefone sendo desligado. Eu ainda me acerto com o Damon!
Cheguei à casa dos Salvatore quase que em um minuto. Estava muito ansiosa para descobrir o que era aquele tal “amuleto”. Aquilo parecia mais algum desses colares que as mulheres como Katherine usavam antigamente.
Damon insistiu em ir buscar Bonnie em casa (desconfio que foi por que ele sabia que ela claramente não gostava dele). Nos reunimos nós três na mesa da sala de jantar, rodeados pelos diários antigos que, segundo Damon, citavam o colar misterioso. Antes disso, porém, eu fui dar oi para o Stefan, e pedir se ele queria se juntar a nós. Para variar, ele disse que não podia, pois estava rastreando Klaus, ou coisa parecida. Decidi que não devia discutir, e desci para me juntar a eles.
- Seu namorado não vem? – Bonnie estava ansiosa. Claramente, ela não se agradava com a idéia de nós duas ficarmos sozinhas com um vampiro de caráter duvidoso como Damon.
- Ele está indo atrás de Klaus. – Eu disse.
- Sei. Eu estava dizendo para o Damon – Bonnie pronunciou a última palavra como que com nojo – que esse colar era um amuleto antigo, mas que foi enfeitiçado por uma bruxa recentemente.
- E pra que ele serve agora? – perguntou Damon.
- Serve como uma espécie de rastreador. É como se alguém quisesse saber o que você está tramando, para estar um passo a frente de você sempre. Mas quem poderia querer isso?
- Klaus, com certeza! Damon, por que você pegou o colar de volta? Se tivesse deixado com a vendedora, não teríamos esse problema agora e...
- Hey, eu não peguei de volta! Eu só usei meus “dons” para convencer a vendedora de que esse colar era meu! – Damon me interrompeu. Damon 1 X 0 bons modos. – E mais: pode ser perigoso pra uma humana ter um objeto como esse em mãos, pelo menos uma sem o mínimo conhecimento sobre vampiros e bruxas!
- Receio que ele esteja certo, por mais penoso que seja eu admitir isso, Elena. Esse colar, apesar de enfeitiçado, contém grandes poderes. Em mãos erradas, pode causar muitos estragos.
- Viu Elena? Eu sei o que eu faço!
- Quieto Damon! Isso foi só uma de suas desculpas! Só um golpe de sorte! E Bonnie, você acha que podemos tirar dele esse feitiço de rastreamento?
- Com certeza eu posso. Mas antes temos que achar a sucessora da primeira dona desse colar. Só podemos fazer isso se o colar estiver nas mãos delas na hora que eu desfizer o feitiço.
- E como espera que a gente descubra quem é essa pessoa? – Disse Damon.
- Damon, quando você falou que “pesquisou”, você quis dizer que leu tudo o que estava escrito, ou só leu até a linha que menciona o colar?
- Você acha que eu ia ler todos esses diários, inteiros, um por um? Acho que está me confundindo com o Stefan, Bonnie!
- Eu devia ter imaginado! Bonnie, me alcança esse diário aqui? – peguei o diário e comecei a ler o registro. – Aqui diz que quando a verdadeira dona pegar o colar, uma luz emanará do colar. Mas espera, isso aconteceu comigo!
- Você está brincando, né Elena?
Peguei o colar e uma luz apareceu dentro do rubi escuro, emanando uma luz vermelha por toda a sala.
- Nosso dia de sorte, Elena! Você é a pessoa que nós estávamos precisando!


FIM DO CAPÍTULO.

CAPÍTULO 3


Stefan entrou na sala e viu o rubi brilhando. Parou ao lado de Damon e ficou admirando a luz vermelha que o objeto na minha mão emitia. Depois que eu soltei o colar e a luz se foi, ele perguntou:
- O que é isso?
- Oi amor! Ontem, quando eu e o Damon estávamos fazendo compras, alguém colocou esse amuleto dentro de uma das minhas sacolas. E a Bonnie está aqui por que a gente estava tentando descobrir o que é.
- Parece que o colar foi enfeitiçado para “rastrear” as pessoas. Como se quem o enfeitiçou quisesse estar um passo a frente de nós. Suspeitamos que tenha sido Klaus. – Disse Bonnie, enquanto examinava o colar,
- Quer dizer que você estava desde ontem com um objeto mágico com você, e não me contou? – Stefan estava... irritado? Como assim?
- E eu nem poderia! Eu havia devolvido o colar na loja, mas o Damon “recuperou” ele!
- E preferiu fazer a reunião sem mim? Mesmo sabendo que era algo que eu devia saber?
- Você disse que estava ocupado tentando prever os passos do Klaus e...
Nesse momento, Stefan se virou e saiu, em direção aos jardins. Eu não olhei para trás, mas pude ouvir os cochichos enquanto corria atrás do Stefan.
- Stefan, Stefan, espera! – falei. Por um milagre, Stefan não estava correndo, o que me permitiu alcançar ele facilmente. – O que houve com você?
- Simples: você saiu com o Damon ontem, no nosso aniversário de 6 meses, e depois voltou pra casa com um objeto misterioso que podia ser perigoso. Mas nenhum dos dois achou importante me contar isso!
- Deixa eu entender: isso tudo é pelo fato de eu ter saído com o Damon ontem? Primeiro: meu plano era passar o dia com você, mas para variar, você estava muito ocupado para isso.
- Eu estava tentando te proteger!
- E você queria que eu fizesse o que? Passasse o dia todo do seu lado vendo você rabiscar mapas?
- Não é pelo fato de você ter saído com o Damon! É pelo fato de vocês não me contarem sobre o colar!
- E como poderíamos? Nós nem sabíamos o que era, até a reunião de hoje com a Bonnie. Reunião aliás, que você não estava presente por que estava muito ocupado!
- Eu só estou tentando te proteger, ok?
- Mas está se esquecendo de MIM, Stefan! Nos últimos dias, tudo o que você faz é tentar me “defender” do ataque do Klaus, uma coisa que não aconteceu e não vai acontecer tão cedo, já que ele precisa da Katherine, e ela está trancada no porão!
- Mesmo assim, você sabe como é o Klaus!
- Eu sei! Só não sei mais muito bem como é você! Eu te amo, Stefan, e sei que está fazendo de tudo pra me proteger! Eu só... sinto a sua falta! – eu falei, me virando e indo em direção a casa.
- Elena, espera! – ele me alcançou muito rápido, e me deu um beijo. – Desculpe, Elena! Eu prometo passar mais tempo com você.
- Ok, eu te desculpo. Agora vamos pra dentro.
*Da janela da sala, Damon via seu irmão beijando a mulher que ele ama. Uma lágrima correu pelo seu olho, mas ele pensou rapidamente: você é o vampiro mau, Damon! Você não chora. Secou a lágrima, e em uma fração de segundo, já era de novo o Damon que não sofria. Seu único pensamento era: se Stefan não fizer Elena feliz, eu faço.*
- E aí, acabou a sessão drama? – perguntou Damon, ríspido.
- Damon, não se meta! – Stefan resolveu engrossar um pouco.
Eu passei pelo meio dos dois, e fui em direção a Bonnie, que, pelo que eu pude perceber (e se bem conheço minha amiga) teve toda a nossa discussão narrada pelo Damon.
Eu não queria ter ouvido o que ouvi, não foi minha intenção. Mas enquanto Bonnie falava pra mim termos estranhos de bruxaria (que pra mim pareciam ser falados em mandarim), eu escutei os dois conversando no hall de entrada, e ouvi quando Damon falou para Stefan:
- Só quero te lembrar que, se eu tivesse Elena pra mim, iria tratar ela da maneira que ela merece, com todo o amor que eu sinto por ela. Eu a amo, Stefan, e você sabe disso. E sabe também que, se você continuar a tratar ela assim e ela correr até mim, não vou pensar duas vezes antes de decidir fazer ela mais feliz do que você jamais conseguiu. Está avisado, Stefan. Cuide bem da sua Elena, antes que eu possa chamar ela de minha.


FIM DO CAPÍTULO