For Where My Heart Wanna Go

Nome da fanfic: For Where My Heart Wanna Go
Classificação: NC - 15 (mas é só pra por mesmo, cada um sabe o que lê)
Tipo: Romande
Shipper: Delena
Restrições: Linguagem grosseira (ao estilo Damon)
Resumo: continuação da Fic "Sabe por que você me ama, Elena? Por que eu não sou o Stefan". Elena terminou seu namoro com Stefan para ficar com Damon. porém muitos problemas iram se colocar no caminho deles. entre idas e vindas, eles terão que testar o amor deles, para saber se realmente é o destino deles ficarem juntos. (resumo sujeito a modificações com o decorrer da fic). Será que o amor entre os dois é realmente eterno?

pra quem já leu toda a primeira parte da fic, aqui está a segunda parte!


INTRODUÇÃO

Nunca se sabe quando a sua vida irá mudar completamente. Só o que se sabe é que isso pode acontecer em um piscar de olhos. Com Elena foi assim. Sentada na cama, ela pensava nos acontecimentos dos últimos meses. Numa hora, estava namorando Stefan. Depois eles terminaram, e ela descobriu que foi tudo por culpa de Klaus. E teve Agatha, e depois Katherine. E, é claro, teve Damon.

Damon ainda era um mistério para ela. Ele a amava, e disso ela tinha certeza. E ela amava ele, sem nenhuma dúvida. Os dois queriam ficar juntos, isso era incontestável. Mas então, por que parecia tão errado? Ela teve essa sensação e sabia que ele também se sentirá assim. Tanto é que eles não estavam juntos.

Ela lembrava perfeitamente de cada palavra que Damon a dissera. Da declaração, de ele dizendo que ela era a coisa mais importante do mundo para ele, e que ele não podia perdê-la. Da dor que os olhos dele demonstravam quando a confessou de que não devia ficar juntos. Lembra de sair correndo, e olhar por cima do ombro sem que ele visse, e de reparar na lágrima que escorria no rosto dele, se juntando com a chuva.

Por que a vida tinha que pregar-lhes tantas peças? Por que nada é como parece? Por que as coisas não podem ser fáceis?
Elena pensava em sua vida, e não a imaginava sem Damon. Mas será que eles conseguiriam ficar juntos? Elena podia apostar que sim. Ela não perderia Damon! Não perderia o amor da sua vida.

Damon, por sua vez, encontrava-se sentado debaixo de uma árvore, pensando em Elena. A mulher que ele mais amou em toda a sua vida. O que sentia por Katherine nunca foi um terço do que o que sente por Elena.
O único momento em que parou de pensar nela foi quando viu um esquilo, e disse para si mesmo: “se Stefan estivesse aqui, iria pensar que era hora do lanche”, gargalhando alto consigo mesmo.

Depois, voltou seu pensamento novamente para a mulher amada.

“Damon, você é um babaca idiota! Como foi dispensar a única mulher que já amou de verdade? Tudo isso por medo? Você me impressiona! Não aprendeu nada com o seu irmão chato e sem graça?” ele pensava. A cada segundo procurava algum motivo para ter dito o que disse, sem ser medo. Não encontrou.

Foi quando ele percebeu que teria Elena para ele, não importaria o quanto as coisas pudessem ficar difíceis. Eles se amavam. Havia algum motivo para ele estar sentado nesse momento, longe da amada? Não! Ele não iria esperar até que ela arranjasse alguém para amar. Ele queria ser essa pessoa. Mas para isso, teria que agir rápido. Teria que corrigir seu erro. Se redimir com Elena!

Teria que tê-la de volta. Nem que precisasse rastejar-se aos pés dela para que isso acontecesse.


CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 1
Katherine falava, preocupada.
- Entendeu o que vai fazer Damon?
- Sim Kath. Entendi tudo perfeitamente.
- Damon, só uma perguntinha básica: como você conseguiu ser tão fraco?
- Como assim? Achei que devorar esquilos e pedir desculpas era coisa do seu namorado, Stefan.
- Sabe que eu não estou falando disso, não é Damon?
- É, eu sei. – falava Damon, enquanto Kath arrumava a jaqueta de couro habitual de Damon. – eu simplesmente... relutei.
- Sei sei, Damon! Não esqueça que eu te conheço a mais de um século.
- Qual é Katherine! Por que você se importaria comigo e com Elena?
- Por que eu me preocupo com a sua felicidade? – o que era para ser uma afirmação saiu mais como uma pergunta.
- Tenta de novo, essa não colou.
- Por que eu não quero que Elena venha arrastar-se novamente para o Stefan.
- Agora sim eu acredito em você. – falou ele, com meio sorriso no rosto. – Tanto acredito que sou obrigado a dizer: Katherine.... vai pro inferno.
- Valeu Damon, é assim que me agradece? Eu aqui te ajudando a concertar a cocozinho que você fez com a sua namorada humaninha, que é uma cópia mal feita de mim mesma, e você me rebaixando.
- Qual é Kath! Eu sei de duas coisas sobre você. Uma: você nunca leva uma ofensa a sério, nunca se ofende. Eu mesmo já tentei te ofender e você nunca desiste! E duas: eu sei que lá no fundo, você me ajuda por que gosta de mim e de Elena. Não adianta mentir, eu sei disso.
Katherine bufou e saiu pela porta, deixando Damon sozinho no quarto. O mesmo se olhava no espelho e pensava com seus botões:
“você está garanhão, Damon. Não vá estragar tudo com Elena, você sabe que ela não pensa só nas aparências. Não seja o idiota que ela está tentando provar que você é.”
***
Fazia uma semana que Elena tinha discutido com o idiota que quase fora seu namorado. Ela sabia que ele estava fazendo isso achando que era para o bem dela, porém sentia que ele podia se esforçar mais. Ela sabia que ele viria pedir desculpas e que ela o perdoaria. Afinal, sempre foi assim.
Que realmente impressionava Elena era o fato dela ter aparecido. Como isso é possível? Keroll estava dentro da casa quando Elena chegou. Ela não fazia a mínima idéia de o que ela estava fazendo ali.
>flashback<
Elena descia da escada logo após se trocar. Quando foi entrar na cozinha para pegar alguma comida, esbarrou em alguém. Olhou para as feições e nelas reconheceu Keroll.
- Você?
- Hey Lena. Sentiu minha falta?
- Keroll? O que você está fazendo aqui?
- Parece até que viu um fantasma, maninha.
- Nem vem me chamando de maninha. E eu não vi um fantasma? Eu acompanhei seu velório e seu enterro. Como você está aqui agora?
Elena começou a pensar que a mistura de chuva + irritação com Damon estava fazendo mal a ela. Devia ser a fome. Ou ela estava ficando louca mesmo, depois de todo o estresse que teve.
- Ora Ora Elena. Pensei que, no mundo que você vivesse, já estivesse acostumada com esse tipo de coisa!
- O que? Como? Ãn? Eu não estou entendendo nada, Keroll.
- Então eu te digo! – ela se aproximou de Elena, e sussurrou de maneira ma quase inaudível. – Sou uma vampira. Isso não é demais? – falou essa ultima frase quase gritando. – Mas é segredo, shhh! Ninguém pode saber que eu estou por aqui. Não por enquanto.
- Keroll, você enlouqueceu? E se Jer descobrir? Eu não posso te manter aqui em casa depois de tudo o que aconteceu!
- Elena, relaxa! Jer está com a namorada vendedora de vassouras.
- Ela é uma bruxa e.... ah, entendi! Você o viu saindo daqui, não é? Você viu quando ele telefonou para a NA-MO-RA-DA dele, não é? – Elena falou “namorada” pausadamente, saboreando lentamente cada sílaba daquela palavra.
Keroll não deixou abater-se. Aliás, abusada como ela só, sentou-se em cima da mesa, apoiando-se com um cotovelo, ocupando assim grande parte da mesma.
- Hey Leninha. O que foi? Eu já superei Jer há muito tempo! – pegou uma colher dentro do brigadeiro que Jeremy fez antes de sair de casa e lambeu pausadamente. – Lembra quando eu troquei ele pelo Scott Wilson? Lembra como eu deixei ele plantado na porta do baile da escola e saí beijando o carinha, que eu mal conhecia? Lembra disso?
- Você é muito abusada, hein? Lembra-se que foi esse carinha que te “matou” meia hora depois? Lembra que Scott te jogou no meio do mato, morta, e não esteve nem aí pra você?
Elena viu os olhos de Keroll se nublarem um pouco. Mas depois de segundos, ela estava recuperada. Aliás, se Elena não estivesse acostumada a captar as mais rápidas atitudes graças à convivência com vampiros, ela nem teria percebido.
- Entretanto, aqui estou eu! Vivinha... ou melhor... vampirizadinha. – brincou com a palavra - E Scott? Bem... quando eu acordei como vampira, eu simplesmente.... o matei!
- Como?
- Isso mesmo que você ouviu! Eu bebi até a última gota de sangue do corpinho indefeso dele! – falou ela rindo, como se estivesse contando uma piada. – você tinha que ver a cara dele quando me viu vampirizada. Ele ficou com tanto medo que quase se borrou.
- Eu nunca pensei que você fosse capaz de matar alguém. Sempre soube que você é uma das piores espécies existentes, mas não podia imaginar que era assassina!
- Vampiros não tem coração, Elena.
- Tem sim!
- Como? – Keroll pareceu cair em si. – Então é verdade! Aquela história dos vampiros, que você estava afim dos dois e tudo mais! Elena, você me surpreende! Estou começando a me orgulhar de você.
- Cala a boca, idiota! E como entrou aqui sem minha permissão?
- Tenho meus truques, Elena.
***
Elena não sabia o que aquela imbecil estava fazendo em Mystic Falls. Mas ia descobrir, antes que ela tentasse por as mãos em Jeremy!