Something I Can't Believe

Mais uma fanfic sobre TVD


Nome da fanfic: Something I Can't Believe

Classificação: +14

Tipo: Romance (e alguma coisa a mais)

Shipper: Duliette (Damon + Juliette)

Restrições: Linguagem grosseira (a princípio)

Resumo:

Elena escolheu Stefan, deixando Damon desolado. Isso faz com que ele se mude para Greenvile, para viver sua vida no melhor estilo 'no rules'. Porém o destino lhe reservava uma última surpresa, antes de sua vida mudar radicalmente. Essa surpresa era Juliette, uma garota triste mas que ama a vida de uma maneira impressionante, mesmo sua vida sendo cheia de problemas.

Será que essa surpresa do destino pode mudar a vida de um vampiro como o Damon? E será que Juliette será forte o suficiente para conviver com todo o mundo desconhecido e sobrenatural que a rodeia?


Capítulo 1 – When I Knew You

Juliette corria pelas ruas escuras de sua cidade. A chuva caia insistentemente, e ela estava ensopada. Os cabelos desgrenhados, as roupas sujas e rasgadas.

A garota chorava descontroladamente. Estava desesperada, humilhada, temerosa.
um carro passou na rua, atravessando uma posse de água lamacenta e molhando ainda mais Juliette. Ela não agüentava mais.

Sua vida estava uma porcaria mesmo, ela sabia disso. Seus pais estavam mortos haviam dois anos. Ela se mudou para Greenvile logo após o acidente, esperando que algo de bom acontecesse em sua vida. Ao contrário, ela estava agora fugindo de seu namorado violento, no meio da chuva, perdida e sozinha. Sim, perdida, por que, no escuro, correndo desesperadamente, não fazia idéia de onde estava. Justo ela, que passara a conhecer a pequena cidade como sua mão.

Pensou que podia correr para sempre, mas esbarrou em alguém. Pelo porte físico, um homem. Ela gritou como jamais antes, saiu distribuindo socos no ar, acabando por acertar vários no peito do homem.

- Se afaste de mim, Bryan! Que droga, saia daqui, me deixa em paz! Não quero ver você nunca mais! Se afaste ou eu juro que grito, que chamo a polícia e te prendo de uma vez por todas, seu covarde cretino!

O homem segurou os braços dela no ar.

- Calma, calma! Hey, se acalme! EU NÃO ME CHAMO BRYAN! Quer parar de me bater?

Ela olhou para frente e deu-se conta de que ele não era quem ela pensava que fosse. Era muito mais bonito, com uma aparência jovial e bela, seus olhos azuis profundos penetrando-a, os cabelos molhados perfeitamente desalinhados.

- Ah, desculpa, mil desculpas! Eu juro que eu não...

- Hey, shhh! Tudo bem, acalme-se! – interrompeu ele, compreensivo. – Não foi nada.

- Meu nome é Damon. Damon Salvatore.

- Juliette Jones.

Damon pegou a mão da moça e beijou, docemente.

- Então, Juliette, o que faz sozinha no meio da chuva, a noite?

- Eu estou... fugindo.

Ela baixou a cabeça. Não queria ver a reação dele.

- Ah, isso explica o seu estado. – Damon a analisou. Ela era linda! Talvez a garota mais linda que ele já tinha visto desde Elena. Suas roupas rasgadas e cheias de barro e seu cabelo desarrumado não lhe tiravam a incrível beleza.

- É, eu acho.

- Você quer carona?

- Eu não aceito carona de...

- Qual é, Juliette. – interrompeu Damon, incrédulo. – Você está no escuro, no meio de um beco, fugindo de um tal de Bryan, eu presumo, e acha que pegar carona de um estranho é menos perigoso do que isso?

Pensando bem, ele tinha razão, pensou Juliette. Ela já tinha corrido perigo demais por uma noite. Não podia piorar. Afinal, Bryan quase a matou! O que podia ser pior do que isso?

- Ãn... ok, eu aceito.

Dirigiram-se até o carro dele, em silêncio. Ele abriu a porta para ela entrar, e dirigiu-se ao banco do motorista.

“Meu Deus, um cavalheiro andando pelas ruas e eu gastando meu tempo com um idiota como Bryan.”

Quando estavam a caminho da casa dela, uma coisa lhe veio a cabeça.

- Cadê? Meu Deus, onde está? – falou a garota, revirando a bolsa, tirando tudo de dentro da mesma. – Porcaria! Eu sou uma idiota!

- O que foi? – Damon já estava preocupado com a sanidade mental da garota ao seu lado.

- Eu esqueci a chave de casa na casa do Bryan.

- Quer voltar pra buscar?

- Nunca! Eu pago um hotel! Jamais vou voltar àquele lugar, para acabar encarando àquele cara medíocre e ignorante.

- Não vou deixar você em um hotel qualquer. Quer ir pra minha casa?

- O que? – ela estava com um olhar assustado.

- Você ainda acha que eu sou um maníaco? Que eu vou acabar fazendo algo de ruim para você? Eu estava pensando só em lhe oferecer abrigo e um banho quente, e talvez um café.

Realmente, ele tinha sido muito generoso, pensou Juliette. E que mal teria dar um voto de confiança ao homem? Se ele a matasse, iria diminuir o sofrimento dela, então ela não tinha nada a perder.

- Ok então. Mas é só por hoje, depois eu vou para o hotel.

- Você quem sabe. – e Damon manobrou o carro em direção ao seu lar.

Fim do Capítulo